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Prêmio Educar

Traduzindo a África em Nós

Resumo

O projeto foi realizado no CESA, um núcleo das Obras Assistenciais da Irmã Dulce (OSID), onde foi detectado que as 25 crianças que compunham a turma do 3o ano do Ensino Fundamental I não se aceitavam enquanto negros e/ou afrodescendentes. Era preciso traduzir a África existente em cada um de nós, despir-se e revestir-se da história e recontar a parte que faltava para a valorização de todas as etnias.

Objetivo

Validar o que o Continente Africano contribuiu e contribui para o mundo, em relação: à história, à cultura, à formação humana etc. E, a partir desta perspectiva, promover a identidade e a valorização dos alunos, reconhecendo-se e reafirmando-se enquanto afrodescendentes, bem como atender às Leis 10.639/2003 e 11.645/2008.

Metodologia

Iniciamos o trabalho com o levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos, para saber o olhar inicial deles sobre o tema, e percebemos uma visão bastante negativa e estereotipada da África e dos afrodescendentes. A partir daí utilizamos vídeos, documentários, mapas, slides, visitas a museus, entrevistas, análise de fotos, pesquisa, trabalho com artes plásticas, dança, presença de bloco afro na escola, registros, leituras variadas etc.

Atividade

• Estudo do Continente Africano como um todo; • Realização de um mantra africano; • Estudo do negro na arte, indo de Caribé ao Prof. de Cerâmica do CESA; • Visita ao Pelourinho, ao Museu Solar do Ferrão e à Federação Cultural de Dança; • Apresentações de dança na escola e ao vivo com o Ilê Ayê caracterizados; • Pesquisa de biografias de negros ilustres no mundo e no nosso entorno; • Oficinas de penteados inspirados no livro “Tranças de Bintou”, os birotes; • Leitura de livros;

Resultados

O projeto trouxe a beleza da cultura negra para a escola, promoveu a troca entre os saberes sociais e ampliou o repertório artístico, literário, científico, interpessoal e de respeito a si mesmo, ao outro e à sua origem. A turma apresentada no início já não mais existia; eram agora crianças que respeitavam seu espaço de convivência e se respeitavam como seres diversos e únicos. Esse projeto agora faz parte da grade curricular da escola.

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Docentes

Maria Lúcia Oliveira Santos Elivanete Macedo Lenise Sampaio Ribeiro Leonardo Batista Passos: Arte - educador da Oficina de Teatro Luis Amado Sanches: Arte - educador da Oficina de Cerâmica Lyla Rosa: Arte- educadora da Oficina de Dança Marta Regina Alves Gomes Miguel Ângelo Santos Assunção Petronília Almeida Regina Conceição de Jesus Guerreiro Dantas RGD Consultoria Pedagógica Ltda. Vovô, que gentilmente nos presenteou com o Illê Ayê

Imagens
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